Shewly Akter

My 1st year of university fee

Fundraising for Maria Cristina Foundation
US$2,002
raised of US$9,000 target
by 16 supporters
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We educate children and adults in need to to help them break the cycle of poverty.

Story

It is a book where it will inspire you, motivate you and will make you think bold about the extraordinary things that you can do to make your dreams come true. 

The money that I am going to make by selling this book, it will pay for the 1st year of my university fee. I got 83% scholarships with one of the universities in Portugal. This is a way to achieve my dream.

My name is Shewly. I am a dreamer, a slum girl and the future Prime Minister of Bangladesh. Confused? 13 years ago, I would never have dreamt of being a strong, independent and progressive woman. I lived in a Shantytown in Dhaka, Bangladesh.

My future was written, get married off at 11 to an older man, become an uneducated housewife and be confined to living my whole life in Gawair, a small village that I believed was the entire world. That is of course until someone walked in and improved my life forever.

My name is Shewly Akter and in 2034, I will be Prime Minister of Bangladesh. This is my story. I am 19 years old, from Bangladesh. I met Maria Conceicao, who is from Portugal, when I was 6 years old and since then my life completely changed. She has a foundation in Dhaka known as Maria Cristina Foundation and for the last 13 years, she has been supporting the underprivileged children to go to school and obtain a quality education. This provided me and many others like me an opportunity to dream; I am sooo grateful to all those who helped me, my friends back home and MCF toward making our dreams come true.

At the very beginning of the foundation in 2005, when we
saw Maria for the first time we didn't know if she was a real human being because we had never seen any other skin color than black/brown. I never knew a world existed beyond Gawair, my village; it was my entire world. Countries such as United Arab Emirates, America and Australia were beyond my imagination; it’s unheard of. I am from a world, where children as young as 5 years old are totally normal to go and do jobs in an extreme conditions like constructions sides, garments factories, local restaurants, tea shops or do highly dangerous
labors works and earn very little for themselves so that they can support their own meal, and if fortunate enough, maybe some support to their family.

When girls get their first period parents think and the society thinks that it is absolutely the right time for them to get married and it's normal to get married to a man who is 5 times older than her. As long as they can provide financial support, age is just a number.

One day suddenly comes a strange voice in my ears who tells
me totally different things, that no one has ever told me before, neither I
heard from my parents, friends or society " dream big Shewly as big as you want because you are capable of being anything you want in your life." If you want you could be the next leader, next Richard Branson, Next Elon Musk, CEO of multinational companies and change the world for better. You can. You will.


O meu nome é Shewly. Sou uma sonhadora, uma miúdo de um bairro de lata a futura primeira-ministra do Bangladesh. Confusos? Há 13 anos, eu nunca teria sonhado em ser uma mulher forte, independente e progressista. Eu morava num bairro de lata em Dhaka, no Bangladesh.

O meu futuro já estava escrito: ia casar-me aos 11 anos com um homem mais velho, tornar-me uma dona de casa sem instrução eficar confinada a viver toda a minha vida em Gawair, uma pequena aldeia cujos moradores acreditavam ser o mundo inteiro. Isso até que alguém mudou a minha vida para sempre.

O meu nome é Shewly Akter, e em 2034, serei primeira-ministra do Bangladesh. Esta é minha história. Eu tenho 19 anose sou do Bangladesh. Conheci a Maria Conceição, portuguesa, quando tinha 6 anos e desde então a minha vida mudou completamente. Ela tem uma organização humanitária em Dhaka, a Fundação Maria Cristina e, nos últimos 13 anos, tem ajudado as crianças mais carenciadas do meu bairro a irem à escola e conseguirem ter uma educação de qualidade. Isso proporcionou a mim e a muitos outros como eu a oportunidade de sonhar; estou muito grata a todos aqueles que me ajudaram, aos meus amigos em casa e à MCF por tornar os meus sonhos realidade.

A Fundação começou em 2005, quando a Maria se apercebeu que não sabíamos se ela era um ser humano real, porque nunca tínhamos visto uma cor de pele diferente da nossa. Eu nunca soube que existia
um mundo além de Gawair, a minha aldeia. Este sempre foi o meu mundo. Países como Emirados Árabes Unidos, América e Austrália estavam além da minha imaginação, eram impensáveis. Eu sou de um mundo onde é normal que crianças comapenas cinco anos de idade comecem a trabalhar em construção, fábricas devestuário, restaurantes locais, lojas de chá ou outros sítios ainda mais perigosos.

Estes trabalhos não pagam quase nada, mas ajudam a pagar algumas refeições e, com sorte, a garantir algum rendimento para a família.

Quando as meninas têm o primeiro período, os seus pais e a sociedade acham que chegou o momento certo de se casarem e é normal escolherem um homem cinco vezes mais velho do que ela, desde que ele possa fornecer apoio financeiro. A idade é apenas mais um número.

Um dia, de repente, chegou aos meus ouvidos uma voz estranha que me contou coisas totalmente diferentes, que nunca tinha ouvido, nem sequer os meus pais, amigos ou a sociedade. A voz dizia:  "Sonhar em grande, Shewly. Escolhe sonhos tão grandes quanto quiseres, porque podes ser o que quiser na vida. Se quiseres, pode ser a próxima líder, a próxima CEO de empresas multinacionais, podes mudar o mundo para melhor. Podes fazer isso. E vias fazê-lo.

 Em 2011, de entre 600 alunos, fui uma das sete crianças selecionadas para vir estudar para o Dubai graças às minhas notas, ao meu trabalho humanitário e à minha contribuição para a minha comunidade;
senti-me a pessoa mais sortuda e feliz do mundo por essa oportunidade. A Maria deu-me a oportunidade de ter uma educação, ensinou-me a sonhar em grande, e tudo que sou hoje é graças a ela e ao incentivo de todos os amigos da Fundação.

Acabei a escola no Dubai, e fui a primeira a fazer isso na minha família. Em 2014, fui a participante mais jovem a entrar e concluir a Maratona de Dubai. Enquanto estava na escola, fui premiada como atleta do ano, e em várias ocasiões durante os estudos escolares, recebi
prêmios humanitários e de melhor aluna do ano.

Ao longo dos meu estudos secundários, vivi com muitas famílias anfitriãs diferentes de todo o mundo, incluindo Inglaterra, Nova Zelândia, Noruega, Alemanha, Espanha, Rússia e Irão. A minha família continua em Dhaka, no Bangladesh.  O meu pai é lojista e minha mãe é dona de casa. Eu tenho dois irmãos mais novos, e um deles anda na escola em Dhaka, mas o outro abandonou os seus estudos. As minhas duas irmãs mais velhas são casadas e eu sou a terceira rapariga da família.

Agora eu vejo o mundo com mais esperanças e sonhos, e quero partilhar isso com a minha família, os meus amigos e, um dia,
com o meu país. O meu sonho é tornar-me a próxima Sheikh Zayed do meu país, ser a primeira-ministra do Bangladesh. Tenho um sonho desde os meus 12 anos, que é transformar o meu país. como ele fez com os Emirados Árabes Unidos. Assim como o xeque Zayed disse, "o verdadeiro trunfo para minha nação será o meu povo; a prosperidade e o sucesso de um país são medidos pelo padrão de educação
disponível a todos os seus cidadãos". Isso mostra que, se o meu povo
receber as ferramentas certas e o padrão certo de educação e oportunidades, o meu país evoluirá e se transformará nos Emirados Árabes Unidos, porque sei e acredito que o meu povo tem muito potencial, e parte-me o coração ver isso ser desperdiçado.

Em 2034, terei 35 anos e quero concentrar-me em quatro grandes áreas que, na minha opinião, irão transformar o meu país: educação de qualidade, empregabilidade, melhoria nas infraestruturas e atualização de leis.

1. Dar educação de qualidade trará novas mudanças à minha nação e ao meu povo. Além disso, quero criar mais casos de
sucesso, mais CEOs de empresas multinacionais, mais campeões para que possam levar o mundo adiante para melhor. Eu quero que o meu povo siga seus sonhos e seja o que eles quiserem ser. Quero que os jovens se juntem à NASA, sejam cientistas, ótimos médicos. Quero que os jovens sejam o próximo Cristiano Ronaldo, e façam do mundo e das suas carreiras o que mais desejarem.

2. Criar empregos para o povo reduzirá as taxas de desemprego porque o talento, as ideias e o potencial subdesenvolvidopodem transformar o Bangladesh.

3. Infraestruturas: quero que meu povo viva de maneira casa sustentável e de qualidade, tendo casas com casa de banho,
cozinha e quartos adequados, para que as crianças se sintam confortáveis em casa e prosperem. Eu quero construir estradas adequadas, para reduzir otrânsito e todos chegarem ao trabalho a tempo, chegarem a casa cedo e terem tempo com as famílias. Durante a minha pesquisa no meu país, descobri que, se concentrar-me nestas três questões principais que mencionei acima, poderei resolver facilmente o resto das 12 questões principais, como o casamento infantil, a pobreza, más condições de trabalho, clima mudanças, trabalhos infantis, reduzir o crescimento da população, mudar leis e políticas de governo e a corrupção.

Desde que conheci a Maria, há 13 anos, a educação que tive mudou-me completamente. A educação que recebi no Dubai deu-meum propósito de vida a buscar, valorizar e agradecer. E foi tudo graças à Maria,
que tornou isto possível. Espero fazer a diferença no Bangladesh, da mesma forma que a Maria fez a diferença na minha vida.

About the charity

Maria Cristina Foundation helps children and adults in the slums of Dhaka, Bangladesh break the cycle of poverty through education. We believe every child should have a chance to go to school and make a better future for themselves. Where a child is born must not define where he/she can go.

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